Fenômeno gera mudança na aparência da ave após período reprodutivo.
Bico fino e o corpo esguio, aliados à intensidade de cores. O resultado é um pássaro que carrega no nome as espécies envolvidas nesse processo: saíra-beija-flor (Cyanerpes cyaneus). Com quase 12 centímetros e muita agilidade no voo, a ave é caracterizada pela troca da coloração durante alguns estágios da vida.
Enquanto a fêmea apresenta a plumagem na cor verde, os machos se destacam pela coloração azul e preta e vai se tornando verde após a época de reprodução. Esse fenômeno é chamado de plumagem de “eclipse”. Essa troca temporária das cores permite que haja um “descanso” dos tons brilhantes para que voltem a impressionar no próximo período nupcial.
Quando jovens, a espécie também apresenta os tons esverdeados e, ao atingir maturidade, a plumagem do macho ganha alguns detalhes em preto e azul até a formação do indivíduo adulto. Também conhecido como saí-azul-de-pernas-vermelhas, o nome popular dá indícios de outra característica marcante.
Apesar da coloração marcante que a difere de outras aves, a saíra-beija-flor possui 11 subespécies que são classificadas de acordo com a ocorrência em regiões do globo. No caso do Brasil, a principal área de ocorrência dela se concentra no litoral brasileiro e do centro-oeste.
Com a alimentação baseada em insetos, frutas e néctar das flores, a ave vive em pequenos bandos. A saíra-beija-flor produz ninhos em formato de uma tigela e os fixa com o auxílio de teias de aranha. Cria cerca de três ovos. Os filhotes permanecem no ninho até atingir 14 dias.
Fonte: G1.com