O empreendimento comemora primeiro trimestre no ar com portfólio de mais de 500 produtos
Dizem que um grande amor amplia os horizontes. E foi exatamente isso que aconteceu quando um casal de jovens empreendedores gaúchos ‘foi adotado’ por um ‘anjo dourado’, apelido do mascote Snoopy, um cãozinho de não mais que quatro anos, que estava perdido pelas ruas de Porto Alegre.
Ao saber que ele precisava de um lar, Brunner Giacomin, comissária de voo, começou a compartilhar com os amigos e familiares a notícia, a procura de um tutor. Porém, quando um parente sinalizou a possibilidade de ficar com ele e ela foi conhecer o cachorro pessoalmente, para mediar a
adoção, simplesmente não conseguiu. “Quando vi aqueles olhos brilhantes tudo ao redor parou: não importaria idade, histórico, nada! Soube no mesmo instante que ele seria nosso e que nós estávamos destinados a sermos sua família”, conta. “Ela começou a chorar quando viu o Snoopy e eu pensei ‘ihh, já era’”, diverte-se Diego Bedin, empresário no ramo das semijoias e namorado de Brunner. Era outubro de 2017 e, de lá para cá, a vida do cãozinho serelepe não poderia ser melhor. Ele diverte-se entre a ‘casa dos pais’, na capital gaúcha, e ‘os passeios no campo’, quando passa os finais de semana com seus tutores e seus familiares em Dois Lajeados, interior do Rio Grande do Sul. No verão, os banhos no açude estão entre suas atividades favoritas.
“Snoopy nos deu uma perspectiva diferente sobre a adoção de um pet. É mais que um cachorro, ele faz parte de nossa família”, afirmam. Mas nem tudo são flores. Geralmente quem adota um amigo acaba tomando um conhecimento maior sobre a causa animal. Compartilhamentos em redes sociais em busca de novos tutores ou ajuda para animais resgatados são assuntos que, infelizmente, tornam-se corriqueiros.
Foi o que aconteceu com Brunner e Diego. A presença do ‘anjo dourado’ apresentou ao casal um mundo novo e, com ele, uma fatia do mercado até então desconhecida aos dois, a pet. Inquietos por natureza, eles começaram a pensar em formas de empreender na área e colaborar com uma causa tão nobre. Foi aí que nasceu a PetMom.
O mercado
Atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, o Brasil é o terceiro maior mercado pet do mundo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação – Abinpet, o segmento já representa 0,31% do PIB brasileiro, à frente dos setores de utilidades domésticas e
automação industrial. A maior fatia do faturamento é proveniente da alimentação, seguida dos serviços como higiene e estética e dos cuidados com a saúde dos amigos peludos.